Maceió: VÍDEO: Ex-Delegado que denunciou venda de sentenças no TJ-AL sai da prisão e conta tudo
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09/04/2010 06:12
VÍDEO: Ex-Delegado que denunciou venda de sentenças no TJ-AL sai da prisão e conta tudo
Se não existisse o CNJ, nós estávamos perdidos
por Emanuelle Oliveira
Maciel Rufino
VÍDEO: Ex-Delegado que denunciou venda de sentenças no TJ-AL sai da prisão e conta tudo
Depois de denunciar um esquema de venda de sentenças e por em xeque a idoneidade de integrantes do Poder Judiciário de Alagoas, o ex-delegado da Polícia Civil, Wladney José da Silva, que foi preso sob acusação de enviar uma carta ameaçando o desembargador do Tribunal de Justiça (TJ/AL), Tutmés Airan conversou, com exclusividade, com o CADA MINUTO.
Ele teve o Habeas Corpus concedido no último dia 30, pelo desembargador Mário Ramalho, mas viajou para a casa de parentes e decidiu não manter um contato inicial com a imprensa.
O ex-delegado disse que foi pego de surpresa com a soltura, que demorou 45 dias para acontecer, já que segundo sua família havia muitos obstáculos para que ele saísse, apesar de ser réu primário, ter residência fixa e nível superior.
Wladney afirmou que por ter sido acusado de fazer uma ameaça não poderia ter sido preso, lamentando também o posicionamento do diretor-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco e a perseguição sofrida por sua mãe, Denise Batista da Silva e pelo irmão, Wladson Silva, acusados de coação no curso do processo.
“Minha prisão foi desespero do TJ, um reflexo de que minha denúncia foi séria e mexeu com os magistrados. Sai atordoado, por isso viajei. Colocaram minha mãe e meu irmão como integrantes de uma quadrilha e quiseram inverter os papéis, prendendo quem denunciou, enquanto acusados continuam soltos. Mas, a verdade vai prevalecer porque não escrevi a carta para ameaçar e sim, como um desabafo. O Barenco podia ter mantido um contato para que eu me apresentasse, ao contrário de mandar a polícia perseguir minha família e 10 viaturas do Deic e do Tigre para me prender e chamar a atenção dos vizinhos”, desabafou o ex-delegado.
Wladney contou que por ter ficado muitos anos na polícia foi difícil passar de delegado a preso e ainda, dividir uma cela pequena com mais três pessoas. Ele destacou que se sente uma vítima das injustiças do judiciário e que sofreu um trauma psicológico que vai ficar para sempre em sua memória.
“A reação é automática, só quem é preso pode saber, mas nunca cometi nenhum crime. Tudo aconteceu em pleno carnaval, para eu ficar preso, pois tudo estava fechado. Fico triste por ter passado por isso, que é o que acontece quando se mexe com pessoas poderosas”.
Ele criticou o posicionamento do TJ diante do caso e contou que um dia antes de ser solto foi ouvido pelos magistrados responsáveis pela sindicância, entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apesar de ter sido orientado a falar apenas do envolvimento do servidor lotado no gabinete do desembargador Washington Luis, Flávio Baltar, que é filho de um ex-desembargador.
Em relação à briga interna no TJ, após suas denúncias Wladney ressaltou que ao contrário do que queriam os desembargadores, o assunto não poderia ser resolvido pela Corregedoria, que é responsável pela fiscalização dos juízes.
“A 4ª Vara Criminal da Capital, que decretou minha prisão não tinha competência para isso. Minha esperança é que o CNJ se pronuncie, pois lá há muitas outras representações contra magistrados alagoanos. Isso causa um histórico negativo e a decisão do relator do processo sobre o imóvel da minha família não tem fundamentação, foi algo tendencioso, que fugiu dos autos. Só que a corda arrebenta do lado mais fraco. Meu interesse era falar sobre o processo, mas só fiz isso de forma extrajudicial porque alguns desembargadores quiseram me ouvir, mas o que eu disse não está na sindicância”, lamentou Wladney.
Prisão dos envolvidos
Acerca das prisões do advogado Fernando Costa – que já está em liberdade - e de Flávio Baltar Maia, que aconteceram no dia 24 de março, por determinação da 17° Vara, o ex-delegado afirmou que faltou rigor e responsabilidade para que ambos continuassem presos, já que os juízes desrespeitaram a prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), de ter acompanhado a abordagem.
Costa atuaria como um lobista, fazendo a intermediação do esquema e promovendo inclusive, grandes festas com autoridades do Estado para acertar detalhes da venda de sentenças, geralmente de processos relacionados a propriedades de terra e imóveis. Segundo a família de Wladney o advogado ficou milionário devido ao esquema e ainda ofereceria viagens e imóveis aos magistrados.
“Quem não gosta da 17° vara, que tem juízes que combatem o crime organizado em Alagoas? Porém, faltou responsabilidade deles, que por estudarem tanto têm que saber que precisam cumprir leis. Eles precisam rever suas atitudes, para manter as decisões que tomam. Achei estranho o fato de apenas três, dos cinco terem assinado a solicitação da prisão. Nesse caso o Omar Coelho teve razão em seus questionamentos”, afirmou.
Wladney lembrou que foi o comprador do imóvel de sua família quem contratou Fernando Costa, mas que mesmo assim ele [comprador] não foi investigado. “Divulgaram que recebemos o valor do imóvel, mas não há nenhum documento que comprove isso. A entrevista concedida pelo Tutmés foi infeliz, ele estava nervoso, sabe que deve, pois o processo da minha família não tem uma vírgula que sustente a decisão dele”, reafirmou.
Mudança de vida
Apesar da ameaça recebida por sua mãe, feita através de um telefone público – protocolada na Polícia Federal e no CNJ - e da tensão vivida pela sua família desde que foi preso, Wladney afirmou que tentará voltar à rotina normal.
“Sei como é a conduta de pessoas criminosas e não tenho estrutura para ter 10 seguranças ao meu lado, mas não vou ficar na rua esperando que algo ruim aconteça. Ficarei mais atento, só que sei que se me acontecer alguma coisa os acusados serão responsabilizados. Só quero reaver o que pertence a minha família”, ressaltou.
Ele informou que futuramente deverá processar o Estado pela omissão diante do caso e pela humilhação que sofreu. “Quem sofre uma injustiça quer processar alguém, mas vou pensar nisso depois que tudo se resolver. O que aconteceu mexeu com toda minha estrutura familiar. Até parentes de pessoas que estavam presas, ao me visitarem, demonstravam indignação. Minha sorte foi que não sou um leigo e conheço meus direitos. O TJ passa por um momento de reprovação social e minha briga é para que a justiça seja feita”.
Wladney manteve um contato com o corregedor nacional do CNJ, Gilson Dipp, que está com as gravações feitas por ele, inicialmente entregues a PF e que comprovariam o esquema. Ele deverá marcar uma reunião para relatar como descobriu a participação dos magistrados no caso.
“Se não existisse o CNJ estaríamos perdidos. Confio no rigor do ministro, que já afastou diversos magistrados em outros estados. Mesmo que existam pessoas como o Barenco, que dizem que isso não vai dar em nada, continuo confiante. Não sei até que ponto ele tem interesse para torcer contra”, ressaltou.
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Jesus Cristo em 3 D. É verdade?
quinta-feira, 1 de abril de 2010
O Santo Sudário ** Imagem de Cristo em 3D**
O Santo Sudário:
Por: Claudia Zelini Diello
No mês de março último, a BBC de Londres divulgou uma pretensa figura de Cristo feita em computador utilizando, segundo seus autores, o crânio de um judeu que teria vivido na Terra Santa há dois mil anos. Era um rosto feio e rude. A publicação contrariou a opinião popular acostumada com a figura majestosa de Cristo. Alguns chegaram a dizer que mais se parecia com Judas Iscariotes, o traidor.
Por que esse interesse em querer deformar a imagem do Filho de Deus? Nosso Senhor deixou algum vestígio de Sua divina fisionomia para a posteridade? Qual a imagem que está mais próxima da realidade? Qual a posição da Igreja sobre esse debate?
A Igreja nunca estabeleceu um padrão para a figura de Cristo. A tradição e a piedade cristã foram imaginando e retratando a figura divina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma figura que contivesse a grandeza, a bondade, a misericórdia, a sabedoria, a justiça, a prudência, a temperança, a fortaleza e todos as virtudes reunidas.
A imaginação e a habilidade dos artistas acabaram conseguindo um certo padrão para a figura de Cristo.
No final do século XIX, o advogado italiano Secondo Pia, com sua imensa máquina fotográfica que mais parecia uma geladeira, quis registrar o casamento da princesa filha do duque de Saboya, em Turim. Aproveitou a ocasião para tirar uma fotografia da relíquia da família, um imenso lençol de 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura, que se venerava como sendo a mortalha que envolvera o corpo de Cristo no sepulcro.
O milagre reservado ao século XX
Aqui começa o "milagre" da fotografia: no negativo apareceu o retrato de Cristo. O corpo inteiro frontal e de costas, com as marcas da flagelação e da crucificação. A figura de Cristo está invertida no pano. Ela está em negativo, de maneira que no negativo apareceu o positivo. O que era branco apareceu escuro.
A partir dessa fotografia, as discussões se multiplicaram. Atraiu o estudo de cientistas céticos e religiosos. Estudaram o tipo de impressão, o tecido, as marcas de sangue e até o pólen das flores do Oriente que estavam depositados entre as fibras do tecido.
O mais curioso é que a figura que aparece no negativo da foto do Sudário corresponde à figura de Cristo elaborada pelos artistas durante os 1800 anos de Cristianismo. No século de adoração da ciência, Nosso Senhor se faz conhecer através das novas tecnologias.
A campanha contra o Sudário
Há uma continua campanha para negar a autenticidade do tecido, cuja origem remonta ao tempo de Nosso Senhor, e que outros dizem tratar-se de uma falsificação produzida na Idade Média.
Os testes realizados em 1988 com carbono 14 são atualmente contestados pela comunidade científica internacional, que atribui a essa experiência uma segurança de apenas 5% em seus resultados.
Cabe realçar que, por diversas vezes, o Santo Sudário escapou da destruição, correndo o risco de desaparecer. Segundo o biógrafo de João Paulo 2º, Vittorio Messori, o incêndio ocorrido em 1998 pode fazer parte de "um complô internacional" visando destruir o Sagrado Tecido.
Médico demonstra: é Cristo crucificado.
O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi à análise médico-científico feita pelo Dr. Pierre Barbet, em 1932.
As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião, foram impressionantes:
- na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso;
- no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.
- o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades.
- duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
- o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
- os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
- pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
- os dois joelhos estavam chagados;
- havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax;
- por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...
Não havia mais dúvidas!
Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da cruz para ser sepultado.
Como São Tomé, a ciência "toca a mão na chaga" para crer
Os céticos, ateus e materialistas não podiam concordar. Não teriam sido aqueles sinais sobre o pano pintado por algum hábil falsificador para que os homens acreditassem tratar-se de Jesus Cristo?
Nos Estados Unidos se formou um grupo de investigação científica que, em 1978, foi até Turim com 40 toneladas de aparelhagem. Os cientistas realizaram uma série de exames num total de 140.000 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.
Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas.
Até agora não foi explicada a formação da imagem no Sudário. Não se trata de pintura nem da compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver. A hipótese mais provável levantada por alguns cientistas sugere que ela foi produzida, numa fração de segundos, semelhante a um clarão de uma explosão nuclear como a ocorrida com o clarão da bomba de Hiroshima que imprimiu a imagem de uma válvula na parede de um tanque de gás.
As manchas de sangue que marcam o tecido estão gravadas em positivo ao contrário do restante da imagem que está em negativo. Trata-se realmente de sangue humano, de tipo sanguíneo AB (exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália.)
O criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de 49 plantas diferentes presentes no tecido. Elas são originárias da Palestina, da Turquia e da Europa, exatamente, as regiões percorridas pelo Santo Sudário.
Foram verificados dois objetos circulares colocados sobre os olhos. Trata-se de duas moedas: a primeira, o dilepto lituus, produzido na Palestina no governo de Pôncio Pilatos entre os anos 29 e 32 d.C. A segunda moeda identificada foi cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em 29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas, fazia parte dos ritos funerário judaicos da época de Jesus. Elas também confirmam as datas dos Evangelhos: “Era o ano décimo quinto do reinado do Imperador Tibério César, Pôncio Pilatos era governador da Judéia” (Lc. 3, 1)
Milagrosa impressão tridimensional do tecido
Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8. Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional e que esta parecia emergir gradativamente do pano como na ressurreição. Eles exclamaram: Cristo ressuscitou.
O controvertido teste do carbono 14
Em outubro de 1988, a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390.
O espanto foi geral, pois a ciência parecia entrar em contradição com tudo o que ficara demonstrado anteriormente. O Sudário já havia passado por milhares de testes. De todos os experimentos, somente o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça.
Todavia, a idéia de falsificação está agora descartada. O cientista russo Dimitri Kouznetsov provou que os dados do carbono 14 estavam errados, em conseqüência do incêndio a que o Santo Sudário esteve exposto em 1532. Na mesma linha, Harry Gove, o principal responsável pela datação do Sudário como tecido medieval, admitiu que a contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos podia ter falseado os resultados
Dr. Leôncio Garça-Valdez, professor de microbiologia, da Universidade do Texas, demonstrou que existem determinados tipos de bactérias que produzem um revestimento bioplástico sobre artefatos antigos que distorce o processo de datação pelo carbono.
O próprio Michael Tite, coordenador dos testes científicos e diretor do Museu Britânico, reconheceu em carta dirigida professor Lugi Gonella, consultor técnico do Arcebispado de Turim, que o carbono 14 não oferece prova alguma a favor de sua tese e confessa que "houve intenção deliberada de enganar o público"
Um apelo para a conversão
A bondade e a misericórdia de Deus guardou essa relíquia para ser revelada aos homens, através da ciência, quase 2000 anos depois de Sua Paixão. Não é ele um apelo de Nosso Senhor para esse mundo decadente, que só busca os prazeres da vida e esquece o seu Amor Misericordioso manifestado na sua Paixão e Morte na cruz?
Do alto da Cruz, do divino Semblante do Sudário, Ele repete para todos nós as lamentações do profeta Jeremias: "Ó Vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor semelhante a minha dor!" (Jer, I Lam.,12).
Nelson Barretto
Cristo em 3D
Como era o rosto real de Jesus Cristo? Especialistas em computação gráfica tentam agora desvendar o mistério, ao darem ao mundo a «fotografia» de Cristo. Para tal, usaram técnicas modernas de criação de imagens de 3 Dimensões (3D) para recompor a imagem da face retratada no Santo Sudário, que muitos acreditam ser o rosto de Jesus Cristo.
De acordo com a BBC Brasil, a experiência foi feita para o documentário de TV «The Real Face of Jesus?» («O rosto real de Jesus?»), do History Channel.
Os especialistas tiveram acesso ao Santo Sudário, uma peça de linho que muitos cristãos acreditam ter sido usada para cobrir o corpo de Jesus após a crucificação. A autenticidade da relíquia é debatida há anos por cientistas. O tecido traz uma imagem do corpo de um homem que foi crucificado.
Ray Downing, que participou no projecto, é o mesmo especialista de computação gráfica que recriou em 3D o rosto do ex-presidente dos EUA Abraham Lincoln, usando mais de cem fotos.
De acordo com Ray Downing e com John Jackson, físico da universidade norte-americana do Colorado que estuda o Santo Sudário desde 1978, a relíquia é singular: contém dados em três dimensões sobre o corpo da pessoa que foi enterrada. Isto porque o Santo Sudário foi enrolado no corpo todo, em vez de cobrir apenas o rosto.
«A presença de dados em três dimensões é bastante inesperada e também é única», diz Ray Downing. «É como se a imagem contivesse um manual de instruções sobre como construir uma escultura», explicou.
O Santo Sudário, que pertence ao Vaticano, fica guardado na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim, na Itália.
A Catedral de São João Batista, em Turim, fará uma rara exibição pública da relíquia entre os dias 10 de Abril e 23 de Maio. O Papa Bento XVI fará uma visita ao local no dia 2 de Maio. A última exibição pública do Santo Sudário foi há dez anos.
Fonte:http://www.espbr.com/noticias/rosto-real-jesus-cristo-3d
O Santo Sudário ** Imagem de Cristo em 3D**
O Santo Sudário:
Por: Claudia Zelini Diello
No mês de março último, a BBC de Londres divulgou uma pretensa figura de Cristo feita em computador utilizando, segundo seus autores, o crânio de um judeu que teria vivido na Terra Santa há dois mil anos. Era um rosto feio e rude. A publicação contrariou a opinião popular acostumada com a figura majestosa de Cristo. Alguns chegaram a dizer que mais se parecia com Judas Iscariotes, o traidor.
Por que esse interesse em querer deformar a imagem do Filho de Deus? Nosso Senhor deixou algum vestígio de Sua divina fisionomia para a posteridade? Qual a imagem que está mais próxima da realidade? Qual a posição da Igreja sobre esse debate?
A Igreja nunca estabeleceu um padrão para a figura de Cristo. A tradição e a piedade cristã foram imaginando e retratando a figura divina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma figura que contivesse a grandeza, a bondade, a misericórdia, a sabedoria, a justiça, a prudência, a temperança, a fortaleza e todos as virtudes reunidas.
A imaginação e a habilidade dos artistas acabaram conseguindo um certo padrão para a figura de Cristo.
No final do século XIX, o advogado italiano Secondo Pia, com sua imensa máquina fotográfica que mais parecia uma geladeira, quis registrar o casamento da princesa filha do duque de Saboya, em Turim. Aproveitou a ocasião para tirar uma fotografia da relíquia da família, um imenso lençol de 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura, que se venerava como sendo a mortalha que envolvera o corpo de Cristo no sepulcro.
O milagre reservado ao século XX
Aqui começa o "milagre" da fotografia: no negativo apareceu o retrato de Cristo. O corpo inteiro frontal e de costas, com as marcas da flagelação e da crucificação. A figura de Cristo está invertida no pano. Ela está em negativo, de maneira que no negativo apareceu o positivo. O que era branco apareceu escuro.
A partir dessa fotografia, as discussões se multiplicaram. Atraiu o estudo de cientistas céticos e religiosos. Estudaram o tipo de impressão, o tecido, as marcas de sangue e até o pólen das flores do Oriente que estavam depositados entre as fibras do tecido.
O mais curioso é que a figura que aparece no negativo da foto do Sudário corresponde à figura de Cristo elaborada pelos artistas durante os 1800 anos de Cristianismo. No século de adoração da ciência, Nosso Senhor se faz conhecer através das novas tecnologias.
A campanha contra o Sudário
Há uma continua campanha para negar a autenticidade do tecido, cuja origem remonta ao tempo de Nosso Senhor, e que outros dizem tratar-se de uma falsificação produzida na Idade Média.
Os testes realizados em 1988 com carbono 14 são atualmente contestados pela comunidade científica internacional, que atribui a essa experiência uma segurança de apenas 5% em seus resultados.
Cabe realçar que, por diversas vezes, o Santo Sudário escapou da destruição, correndo o risco de desaparecer. Segundo o biógrafo de João Paulo 2º, Vittorio Messori, o incêndio ocorrido em 1998 pode fazer parte de "um complô internacional" visando destruir o Sagrado Tecido.
Médico demonstra: é Cristo crucificado.
O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi à análise médico-científico feita pelo Dr. Pierre Barbet, em 1932.
As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião, foram impressionantes:
- na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso;
- no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.
- o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades.
- duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
- o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
- os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
- pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
- os dois joelhos estavam chagados;
- havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax;
- por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...
Não havia mais dúvidas!
Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da cruz para ser sepultado.
Como São Tomé, a ciência "toca a mão na chaga" para crer
Os céticos, ateus e materialistas não podiam concordar. Não teriam sido aqueles sinais sobre o pano pintado por algum hábil falsificador para que os homens acreditassem tratar-se de Jesus Cristo?
Nos Estados Unidos se formou um grupo de investigação científica que, em 1978, foi até Turim com 40 toneladas de aparelhagem. Os cientistas realizaram uma série de exames num total de 140.000 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.
Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas.
Até agora não foi explicada a formação da imagem no Sudário. Não se trata de pintura nem da compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver. A hipótese mais provável levantada por alguns cientistas sugere que ela foi produzida, numa fração de segundos, semelhante a um clarão de uma explosão nuclear como a ocorrida com o clarão da bomba de Hiroshima que imprimiu a imagem de uma válvula na parede de um tanque de gás.
As manchas de sangue que marcam o tecido estão gravadas em positivo ao contrário do restante da imagem que está em negativo. Trata-se realmente de sangue humano, de tipo sanguíneo AB (exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália.)
O criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de 49 plantas diferentes presentes no tecido. Elas são originárias da Palestina, da Turquia e da Europa, exatamente, as regiões percorridas pelo Santo Sudário.
Foram verificados dois objetos circulares colocados sobre os olhos. Trata-se de duas moedas: a primeira, o dilepto lituus, produzido na Palestina no governo de Pôncio Pilatos entre os anos 29 e 32 d.C. A segunda moeda identificada foi cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em 29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas, fazia parte dos ritos funerário judaicos da época de Jesus. Elas também confirmam as datas dos Evangelhos: “Era o ano décimo quinto do reinado do Imperador Tibério César, Pôncio Pilatos era governador da Judéia” (Lc. 3, 1)
Milagrosa impressão tridimensional do tecido
Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8. Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional e que esta parecia emergir gradativamente do pano como na ressurreição. Eles exclamaram: Cristo ressuscitou.
O controvertido teste do carbono 14
Em outubro de 1988, a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390.
O espanto foi geral, pois a ciência parecia entrar em contradição com tudo o que ficara demonstrado anteriormente. O Sudário já havia passado por milhares de testes. De todos os experimentos, somente o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça.
Todavia, a idéia de falsificação está agora descartada. O cientista russo Dimitri Kouznetsov provou que os dados do carbono 14 estavam errados, em conseqüência do incêndio a que o Santo Sudário esteve exposto em 1532. Na mesma linha, Harry Gove, o principal responsável pela datação do Sudário como tecido medieval, admitiu que a contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos podia ter falseado os resultados
Dr. Leôncio Garça-Valdez, professor de microbiologia, da Universidade do Texas, demonstrou que existem determinados tipos de bactérias que produzem um revestimento bioplástico sobre artefatos antigos que distorce o processo de datação pelo carbono.
O próprio Michael Tite, coordenador dos testes científicos e diretor do Museu Britânico, reconheceu em carta dirigida professor Lugi Gonella, consultor técnico do Arcebispado de Turim, que o carbono 14 não oferece prova alguma a favor de sua tese e confessa que "houve intenção deliberada de enganar o público"
Um apelo para a conversão
A bondade e a misericórdia de Deus guardou essa relíquia para ser revelada aos homens, através da ciência, quase 2000 anos depois de Sua Paixão. Não é ele um apelo de Nosso Senhor para esse mundo decadente, que só busca os prazeres da vida e esquece o seu Amor Misericordioso manifestado na sua Paixão e Morte na cruz?
Do alto da Cruz, do divino Semblante do Sudário, Ele repete para todos nós as lamentações do profeta Jeremias: "Ó Vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor semelhante a minha dor!" (Jer, I Lam.,12).
Nelson Barretto
Cristo em 3D
Como era o rosto real de Jesus Cristo? Especialistas em computação gráfica tentam agora desvendar o mistério, ao darem ao mundo a «fotografia» de Cristo. Para tal, usaram técnicas modernas de criação de imagens de 3 Dimensões (3D) para recompor a imagem da face retratada no Santo Sudário, que muitos acreditam ser o rosto de Jesus Cristo.
De acordo com a BBC Brasil, a experiência foi feita para o documentário de TV «The Real Face of Jesus?» («O rosto real de Jesus?»), do History Channel.
Os especialistas tiveram acesso ao Santo Sudário, uma peça de linho que muitos cristãos acreditam ter sido usada para cobrir o corpo de Jesus após a crucificação. A autenticidade da relíquia é debatida há anos por cientistas. O tecido traz uma imagem do corpo de um homem que foi crucificado.
Ray Downing, que participou no projecto, é o mesmo especialista de computação gráfica que recriou em 3D o rosto do ex-presidente dos EUA Abraham Lincoln, usando mais de cem fotos.
De acordo com Ray Downing e com John Jackson, físico da universidade norte-americana do Colorado que estuda o Santo Sudário desde 1978, a relíquia é singular: contém dados em três dimensões sobre o corpo da pessoa que foi enterrada. Isto porque o Santo Sudário foi enrolado no corpo todo, em vez de cobrir apenas o rosto.
«A presença de dados em três dimensões é bastante inesperada e também é única», diz Ray Downing. «É como se a imagem contivesse um manual de instruções sobre como construir uma escultura», explicou.
O Santo Sudário, que pertence ao Vaticano, fica guardado na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim, na Itália.
A Catedral de São João Batista, em Turim, fará uma rara exibição pública da relíquia entre os dias 10 de Abril e 23 de Maio. O Papa Bento XVI fará uma visita ao local no dia 2 de Maio. A última exibição pública do Santo Sudário foi há dez anos.
Fonte:http://www.espbr.com/noticias/rosto-real-jesus-cristo-3d
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